E
novamente começo com “tão vil é a traição dos homens”,
Com
o peito destroçado e o coração que já não bate,
Que
o infortúnio se torne regra,
Desse
desprazer chamado vida,
Me
toma novamente o gosto da angustia,
E
a raiva que congela meu peito cansado de amar,
Homens
pequenos e de coração endurecido,
Pelo
tempo em pueril esquecido,
Gélido
corre o veneno em minhas veias,
Essa
louca raiva que me toma ensandecido,
Gritos
esses de minha alma que me deixam surdos,
Já
não ouço mais o coração que antes batia,
Agora
descompassado em pura agonia,
Simplesmente
sussurra por um pouco de piedade,
Gélido
em um chão frio dessa cidade,
A
última lagrima rola pelo rosto pálido,
Sobe
aos céus a vaidade dos anjos,
Como
um perdão em meu ouvido a soar,
Os
sinos ao longe cintilam ao tocar,
Dizem
previamente ao viajante,
Que
sua vida era apenas um instante,
E
o simples fato do seu respirar,
Nada
dizia ao mundo,
Nem
menos a ele quiçá.
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