segunda-feira, 10 de abril de 2017

Chuva de Abril


A chuva que cai agora,
É como a que caia de meus olhos,
Mas essa que me lava o corpo,
Também me tira a dor d’alma,
Faz-se em sorrisos as lagrimas,
Quando a dor de mim se for,
Com toda certeza a força se faz,
Essa força que tanto me foi imposta,
Hoje derruba e lhe mostra quanto me gosta,
Já não é necessário dizer que aqui sempre estarei,
Diga-me a força que é emanada de seus olhos,
Pois sinto em meu peito a lhe abraçar,
Saiba que comigo não há necessidade de assim ser,
Mas a vida lhe fara esse pedido,
Quisera que fosse de minha força,
Tirar-lhe essa dor que tem carregado,
Carregar comigo assim como as culpas,
Entregar-lhe a felicidade que a duras penas conquistei,
E que essa conquista compartilhada por ti,
Seus olhos não mais aflitos seriam novamente,
Ainda vejo o brilho no fundo desse mar negro,
Que de castanho foi mais belamente pintado,
E pelo azul muito sutilmente decorado,
Assim como o profundo mar é negro,
Que minha força lhe coloque novamente,
Na superfície azul e eterna desses olhos seus.