quinta-feira, 28 de junho de 2012

Simplesmente



Poderia muito bem escrever a você de forma habitual,
Mais sei que o que lhe agrada é o diferente,
Pois assim como quem não quer nada,
Comecei a escrever e não sei por que pensei em ti de repente,
E assim como um avião que passa nas nuvens,
As palavras passaram em minha mente,
Sem nenhuma escala no papel pousaram,
E como pequenas serpentes continuam a ziguezaguear pela mente,
Vagando como um andarilho, fluem em meus dedos,
Que as transferem para seu destino final como se fossem moldáveis,
E como pequenos desenhos imaginários formam logo o pensamento,
E esse que voa a seu encontro sem ter para onde ir,
E o sorriso que me toma o rosto nesse instante,
Nesse instante ao qual vem ao meu pensamento de forma habitual,
E simples como as singelas rosas dos campos e os pequenos lírios,
Como eles o que mais me chama atenção em ti são os detalhes,
Mesmo os singelos detalhes de seu rosto e de seu ser,
Que me fazem voar como uma nave espacial na velocidade da luz,
Ou quem sabe ate abrir uma dobra espacial,
E sem perceber anos luz percorrer.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Espada de Jade


Como um olhar transforma um mundo,
Um simples olhar pode reabrir janelas antes trancadas,
Aquelas que faziam com que a luz penetra-se,
E inunda-se meu ser por completo,
Esse olhar apaixonante e envolvente,
Que tirou de mim todos os pensamentos ruins,
Um gesto tão simples como um olhar,
Que retoma um sonho ao qual vislumbrei há anos,
Aquele sonho ao qual nunca mais sonhei,
Mais que sempre lembrarei sem entender,
Aquele pelo qual conheci muitos e muito,
Um pequenino sonho que me trouxe tanto,
E hoje agradeço imensamente por ele,
Pois se nele não estivesse não seria o mesmo hoje,
Luto pelo que a mim pertence e que sempre pertenceu,
E por aquilo que ainda me pertencera um dia,
Pois esse dia logo chegará e lá junto a mim estará,
E tudo de um sonho a realidade tomará,
E de supetão em um paraíso estará,
E novamente ao seu lado poderei respirar,
E outros sonhos lindos,
Acordado poderei sonhar.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Retorno



Fazem-se meses que não escrevo nada,
Alguma coisa me tomou, uma certa preocupação,
Com coisas tão adversas que nem posso enumera-las,
Como pude esquecer-me de mim mesmo,
E simplesmente parar para olha o mundo todo em meses,
Que van ironia a minha imaginar que sendo humano conseguiria,
Alcançar as estrelas e em um supetão voltar rápido ao chão,
Tolo, fui ao parar para olhar meu redor e esquecer meu interior,
Mais mesmo assim se pudesse voltar no tempo,
Novamente tudo faria,
Pois qual seria o sentido dessa maldita vida se não o de errar?
Errar nada mais é do que aprender de uma forma diferente,
Se Edison descobriu 1000 formas de não fazer uma lâmpada,
Quem sou eu para dizer que errei e não aprendi com isso?
Posso dizer que volto agora a escrever e não irei parar tão cedo,
Alguns me disseram que isso só durara minha adolescência,
Já discordo, pois as palavras duram a eternidade,
E nada é tão belo e tão infinito quanto à escrita,
Que é a libertadora da mente e do corpo,
É a maior inspiração dos poetas,
Pois sem elas não passariam de um lírico em meio a praças vazias.