Um
deus vem a terra e a cada segundo,
Prova
sua grande força,
A
noite calada jaz em profundo silencio,
Até
a escuridão rompida ser,
Raios,
relâmpagos, trovões soam e iluminam,
A
lua humildemente dá passagem e entrega,
A
noite ao deus que a comanda agora,
Com
sua força visível pelos sons de seu clamor,
A
chuva cai e com ela o silencio se esvai,
Seus
pingos cintilam a luz,
São
como aplausos de uma imensa plateia,
Aplaudindo
o deus de pé,
Os
homens pequeninos diante a sua força,
Correm
e escondem-se como podem,
Temem
seu clamor e o levante de seus filhos,
Esses
fortes guerreiros que escutam seu pai,
A
chamar em coro os grandes guerreiros,
Soam
acima os sinos de Valhalla,
Convidando
a dança os grandes guerreiros,
Em
vida que esgueiram-se nas sombras da sociedade,
Essa
que já não mais os veem como antes,
São
estranhos no ninho da serpente,
Mas
juntos correm à tempestade que os abriga,
Aquecendo
seus gélidos corações do norte,
É
nela que os homens guerreiros,
Que
levam em seu pescoço o martelo de seu pai,
E
em suas almas a bravura do grande deus,
Na
tempestade encontram refúgio,
Em
meio a raios, trovões e relâmpagos que cortam os céus,
Seus filhos
pequeninos oram e pedem sua proteção.