quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Tempestade


Um deus vem a terra e a cada segundo,
Prova sua grande força,
A noite calada jaz em profundo silencio,
Até a escuridão rompida ser,
Raios, relâmpagos, trovões soam e iluminam,
A lua humildemente dá passagem e entrega,
A noite ao deus que a comanda agora,
Com sua força visível pelos sons de seu clamor,
A chuva cai e com ela o silencio se esvai,
Seus pingos cintilam a luz,
São como aplausos de uma imensa plateia,
Aplaudindo o deus de pé,
Os homens pequeninos diante a sua força,
Correm e escondem-se como podem,
Temem seu clamor e o levante de seus filhos,
Esses fortes guerreiros que escutam seu pai,
A chamar em coro os grandes guerreiros,
Soam acima os sinos de Valhalla,
Convidando a dança os grandes guerreiros,
Em vida que esgueiram-se nas sombras da sociedade,
Essa que já não mais os veem como antes,
São estranhos no ninho da serpente,
Mas juntos correm à tempestade que os abriga,
Aquecendo seus gélidos corações do norte,
É nela que os homens guerreiros,
Que levam em seu pescoço o martelo de seu pai,
E em suas almas a bravura do grande deus,
Na tempestade encontram refúgio,
Em meio a raios, trovões e relâmpagos que cortam os céus,
Seus filhos pequeninos oram e pedem sua proteção.

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