sábado, 7 de junho de 2014

Temendo o dia...



Devastidão, destruição, aniquilação,
 São sinônimos da morte,
Ou o abraço forte da noite que a sucede,
A noite em que as belas criaturas habitam,
Somos nós que não falamos mais sua língua,
Feitos de escuridão e gelo,
Somos belos como raios e fortes como trovão,
Filhos da noite em meio a imensidão,
Tememos apenas o dia e sua destruição,
É no dia em que os homens trabalham,
Dentro das doze badaladas dos sinos,
Estão contidos os seus erros e sua podridão,
Vivemos a margem de sua maléfica decisão,
Estamos todos indo na contra mão,
Enquanto dorme estamos acordando,
Enquanto acordam continuamos os vigiando,
Para só após repousarmos em descanso,
Camuflando-nos em seus distúrbios,
Somos carne, ossos, sangue e coragem,
Sãos como somos, chamados de loucos,
Nossos olhos não estão acostumados com a luz,
Estamos acostumados com a escuridão,
E ela não repousa em suas almas sujas de morte,
O negro é a mistura de todas as cores,
Enquanto vocês feitos de luzes dizem ser puros,
Nós vivemos de experiências,
Que nos mostra como agir e sempre nos guiar,
Para saber ser alguém sempre melhor,
Será mesmo que a luz é a dona pureza,
Ou a escuridão da noite contém os mais puros corações,
Pense... Os lobos preferem caçar a noite,
Os homens vivem de dia com medo da escuridão,
Mal sabem eles que deviam temer o dia...

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