Devastidão,
destruição, aniquilação,
São sinônimos da morte,
Ou
o abraço forte da noite que a sucede,
A
noite em que as belas criaturas habitam,
Somos
nós que não falamos mais sua língua,
Feitos
de escuridão e gelo,
Somos
belos como raios e fortes como trovão,
Filhos
da noite em meio a imensidão,
Tememos
apenas o dia e sua destruição,
É
no dia em que os homens trabalham,
Dentro
das doze badaladas dos sinos,
Estão
contidos os seus erros e sua podridão,
Vivemos
a margem de sua maléfica decisão,
Estamos
todos indo na contra mão,
Enquanto
dorme estamos acordando,
Enquanto
acordam continuamos os vigiando,
Para
só após repousarmos em descanso,
Camuflando-nos
em seus distúrbios,
Somos
carne, ossos, sangue e coragem,
Sãos
como somos, chamados de loucos,
Nossos
olhos não estão acostumados com a luz,
Estamos
acostumados com a escuridão,
E
ela não repousa em suas almas sujas de morte,
O
negro é a mistura de todas as cores,
Enquanto
vocês feitos de luzes dizem ser puros,
Nós
vivemos de experiências,
Que
nos mostra como agir e sempre nos guiar,
Para
saber ser alguém sempre melhor,
Será
mesmo que a luz é a dona pureza,
Ou
a escuridão da noite contém os mais puros corações,
Pense...
Os lobos preferem caçar a noite,
Os
homens vivem de dia com medo da escuridão,
Mal
sabem eles que deviam temer o dia...
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