quarta-feira, 25 de junho de 2014

Le Papillon



 

Estranho eu nunca ter falado sobre borboletas,
Na verdade vejo que nunca pensei tanto nelas,
Pequenos seres tão indefesos e tão belos,
Hoje me peguei pensando nelas,
Em milhares delas voando alto,
Não tão alto na verdade,
Estão sempre a altura das mãos,
Que vivem tentando apanha-las,
Mas elas continuam a voar livres pelo ar,
São delicadas como pequenas flores,
Flores que voam soltas no ar,
Devem continuar livres sem prisões,
Nem ao menos grilhões a prende-las,
Fico imaginando se fossem abundantes,
Se não fossem tão raras de se ver,
Será que a vida seria mais bonita,
Se nós voltássemos nossos olhos as borboletas,
Que belamente voam soltas pelo ar,
E se víssemos borboletas todos os dias,
Se fossem milhões de vezes,
Será que perderia a graça vê-las voar,
Existem pessoas que tem medo delas,
Outras as acham nojentas e sem graças,
Mas os verdadeiros admiradores de borboletas,
Sabem que devem observa-las e deslumbrar,
Sua graça antes que elas voem pra longe,
E demorem como o vento para voltar.

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