sexta-feira, 27 de maio de 2011

Venda


Como pude tão tolo ser,
Em não permitir que meus olhos,
Pudessem ver que a eles olhava,
Como tão tolo fui,
Ao vendar-me para isso,
Deixar que esse véu negro,
Cobrasse meus olhos,
E não ter permitido,
Agora a venda se foi,
E já posso ver novamente,
O que antes ficava atrás das sombras,
Posso ver que não sou como pensei,
E que você sim foi tudo que imaginei,
E é tudo que esperava,
Agora a espera pode ter acabado,
E não vou deixar mais ela voltar,
Pois sei que estará comigo,
E essa espera nunca mais voltara,
Mesmo andando em caminhos tortos,
Sei que meus pés podem suportar,
Mesmo ainda machucados,
Sei que as feridas logo fecham,
Agora as entrego a ti,
Para que possa cuidar,
Delas e de mim,
Mais não ache que sou tão egoísta,
Pois vou cuidar de você com o mesmo zelo.

2 comentários:

Anônimo disse...

Adorei sua poesia
Sensibilidade e carinho.
Estou feliz ao passear aqui.
Beijo na alma
Saudações Poéticas!

NathCairo disse...

Q lindo *-*