quarta-feira, 18 de maio de 2011

Abandonado


Quando minha vida era calma e serena,
A ignorância era minha maior bênção,
Mais a noite chegou,
E com um beijo me levou aos céus,
Tirando tudo que era meu,
Mais por que meu deus,
Por que me abandonou,
Por que me surpreendeu,
Mais sempre sem cartas oficiais,
Eu serei sempre seu sutil escravo,
Pois o gélido frio que me assola,
E que sempre me assolara,
Sempre será aquele que sopras,
Aquele que é liberado por,
Seus singelos feitos,
Noites sem estrelas,
Barcos sem guias,
E eu aqui sozinho,
Um simples sonho inútil,
Que me assombra todas as noites,
Mais por que meu deus,
Por que há de ter me abandonado,
Nessa sistemática sobriedade,
Que não me deixa mais viver,
Pois me lembro tão bem da canção,
Que meu cérebro só consegue nisso pensar.  

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