quinta-feira, 9 de junho de 2016

Mortalha


Ai como me dói,
Esse coração dilacerado por entre meu peito,
Mal palpita nesse instante maldito,
Esse que por hora bate,
Mas logo cessara sua marcha,
Marcha essa para a morte certa,
Minha amiga que me faz tanta falta,
Venha e me abrace logo de supetão,
Me leve como um verdadeiro irmão,
Estou aqui a sua espera amiga minha,
Espero com tanta euforia,
Chega a me dar agonia,
Essa espera que logo terminara,
Minhas mãos frias já não sentem mais,
Pois o gelo em minh'alma se instaurou,
Essa sensação feliz das lagrimas esquentando meu rosto,
São as ultimas que brotam de meus olhos posso sentir,
Não mais aconteceram outras,
Pois a vida se está esvaindo de meu corpo lentamente,
Amiga minha que bom lhe ver novamente,
Com sua bola e corrente,
Já me vai entregando meus instrumentos saudosos,
Com os quais um dia me tive poderosos,
A escuridão novamente me abraça,
E sei que será agora,
Nem mais espero a hora,
Em que novamente lá estarei,
Não se esqueça de mim,
Pois onde quer que esteja,
De você me lembrarei.

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