A
cidade luz se rende,
A
escuridão noturna,
O
azul celeste da passagem,
Ao
negro que toma a cidade,
Apenas
os semáforos,
Iluminam
as ruas calmas,
Aqui
penso eu,
Que
um dia tal sombra,
Invadiu-me
a alma,
Nas
praças gestão a geada,
Essa
bendita noite alucinada,
Que
por seu corpo perfumada,
Segue
gélida e fria desvairada,
Como
por um coche a andar,
Penetro
a cidade despovoada,
Essa
louca e cinza paulisteia,
Iluminada
por neon,
Resplandece
cintilante,
Em
meio ao som das trombetas infernais,
Ouço
o lamento dos ancestrais,
Já
posso avistar o planalto principal,
Dessa
cidade voraz e letal,
E
as noites frias dessa estação,
Alegradas
são por entre suas mãos.
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