Para
além do beijo solido entre o céu e o mar,
Nem
ao menos sabia eu,
O
que de lá esperaria,
Só
após ver a terra ao longe,
Pude
perceber que minha vida estava a mercê,
Quanto
tempo se passou,
Já
ao menos nem sei,
Vivi
muitos séculos depois que lá aportei,
Meu
coração a cantar uma sinfonia atroz,
Tão
voraz como as gaivotas que cruzavam os céus,
Longe
de casa em plena a estação,
Seria
aquela maldita canção,
Que
ouvira em tempos imemoriais,
Saberia
depois que a ilha se pós,
Cantando
por baixo de minhas botas,
Primeiro
veio o riso, a festa e a emoção,
Foi
ai que cessou a canção,
Veio
então o fogo, o choro e a desolação,
Encontrei-te
em meio a um alçapão,
Onde
refúgio encontrei em meio a destruição,
Após
ouvir novamente a canção,
Pude
eu novamente ser feliz então,
Agora
tanto tempo depois,
Reapareces
em meio a minha solidão,
Novamente
me seduz com seu olhar,
Me
renova com seus beijos,
E
abruptamente me diz não,
Deixa
me novamente em meio a escuridão,
Tremendo
de frio e trancando no alçapão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário