Como
a bela águia que alça voo no céu matutino,
E
que transforma-se e renova-se aos quarenta anos,
Eu
tão pequenino e frágil em meu casulo,
Serei
obrigado a passar por provação igual?
Será
que serei obrigado a subir ao penhasco,
E
como você mutilar-me por cento e cinquenta dias?
Vou
abrir minhas assas belas e formosas após isso,
Irei
voar o mais alto com minhas garras novas,
E
com meu grande bico irei gritar ao sete ventos,
Fazendo
com meu meus inimigos relembrem,
Toda
a força e vitalidade de outrora,
Esse
que novamente estará afixada em meu ser,
Após
subir alto e alongar pela terra minha sombra,
Grande
e majestosa sombra que vislumbro do alto,
Cairei
livre ao chão tendo em minha mente a imagem,
De
abraça-lo com o corpo todo em um último suspiro,
Abro
novamente as asas e fluo em rasante sobre o chão,
E
com as garras abertas e em velocidade extrema,
Vislumbro
o pequeno coelho a espera de minha bicada fatal,
E
quando ele perceber-me será tarde demais para correr,
E
ai que me pergunto a simples questão da vida,
Em
que animal vou me basear hoje,
A
cada dia uma selvageria diferente,
A
cada ora um suspiro natural e uma brisa com cheiro de mato.
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