sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Silhueta


Quando partiu levou consigo um pedaço de mim,
Um pedaço que hoje em mim marcado ficou,
As cicatrizes de uma separação nunca se curam,
Foi como se sua silhueta fosse tirada do meu ser,
E no âmago de meu tormento ele esta aqui,
Pequeno, ferido, doente e sem animo,
Aquele pequenino coração ao qual batia por ti,
Hoje já não bate mais nem ao menos suspira,
Pois não tem mais força nem para se recuperar,
Será que um dia retornaras ao seu devido lugar,
E assim fará com que esse pequeno volte a ser feliz,
Será que assim como meu ser ele retomara a juventude,
Fugaz que logo não estará mais aqui,
Qual quer hora à silueta que me falta será completa,
E ele retornara a seu estado normal de ser?
Ou será que ficara assim escuro e gélido para sempre,
Mais nunca se esqueça de palpitar meu coração,
Pois só assim deixaras o amor que há em mim,
Fluir por dentre as veias e chegar ao cérebro,
Que se torna inundado pela paixão e embriagado de amor,
Só assim coração sou capaz de escrever e viver como devo. 

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