terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Iceberg


Por que essa maldita agonia que me toma o peito,
E de supetão me joga longe no espaço,
Como se fosse uma espaçonave voando rápido no horizonte,
Como um grande navio cruzando rápido o oceano,
Corre rápido a sua direção mais infelizmente volta sem resposta,
Como se um iceberg barra-se sua ida no meio do caminho,
E joga meu coração ao meio de águas gélidas e sem vida,
E fico lá a deriva do tempo e perdido no espaço
Como se fosse um pedaço de gelo flutuando,
De um lado para o outro do oceano sem saber para onde ir,
Como era bom ficar aportado em uma praia tropical,
Com o sol sempre a alegrar os dias,
E a chuva a esquentar o mar no fim da tarde,
Mais agora só o que me resta é frio, gelo e mais frio,
O ultimo suspiro sai de meu corpo gélido e pálido,
Já não consigo respirar meu pulmão esmagado esta,
Não sinto mais minhas pernas o frio já as tomou,
Agora meus braços vão adormecendo lentamente,
Minha boca roxa e tremula como um terremoto,
E no fim só o que sinto é um forte adeus,
Que escuto ao longe tão longe que já não estou mais aqui,
Quando ele simplesmente chega e clareasse tudo como o sol. 

Um comentário:

Fernanda Messias disse...

e no fim só o que sinto é um forte Adeus ^^

muito bom :)