quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Fagulha


Às vezes na calada da noite pode-se,
Ouvir as mais serenas respostas,
Para as mais frias perguntas,
Às vezes quando não lhe resta mais saída,
Saiba que na calada da noite a luz aparece,
E a inspiração flui pelas veias,
Como um trovão rompe a escuridão,
E torna o céu claro com sua luz,
Saiba também,
Que não importa o quão escuro esteja você enxerga,
Pois se carregar consigo de peito aberto,
Um pequeno facho de luz em seu coração,
Saberás que iluminara um coração sombrio a sua frente,
E esse por ventura encandeara a escuridão,
Espalhando esse pequeno facho de luz,
Uma pequena fagulha que seja incendeia um paiol,
E essa mesma pequena fagulha pode acender o coração,
Só é preciso raspar duas pedras perto do peito,
E novamente o calor intenso de seu coração volta a iluminar.  

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