quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Teatro

Um caso a parte
Um ponto solto
A caneca cheia
O prato feito
Delírios desvairados
Um sonho loucamente apaixonado
Um som alto e agudo
Penetra o sono
Parte o coração
Sonífero e ilusório
Palco, tato, solidão
O ato solo do coração
Na Arpa lembro aquela canção
Simples melodia, eterna sinfonia,
Apagam-se as luzes,
Fecham as cortinas,
A musica termina,
Só resta à escura solidão
Encima do palco um pequeno pierrot,
Solitário e imóvel,
A chorar  as lágrimas eternas de um palhaço,
Só resta agora fechar os olhos e deixar o palco.

Um comentário:

Luna disse...

Oi Guilherme..
gostei do teu texto!
As vezes tenho mesmo a sensação de que nossa vida é mesmo uma peça de teatro, sem ensaios e com apresentação única!!

TEu blog tá lindo..ameiiii!!!
Já votei em ótimo ok? =)

bjus no ♥