quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Tempos Remotos



Outrora quando a vida me era pulsante,
E o coração vivido num pelo e pulsante viver,
Onde a honra e as virtudes eram mais fortes,
Que as desonras e os vícios que nos assolam,
Hoje em dia a dor que é tão forte no peito,
Que o coração quer sair a perambular pela noite,
Boêmio e ébrio a percorrer a penumbra,
A solidão que o consola com um copo cheio,
O tilintar das canecas nos balcões,
E mais e mais as turvidades da vida,
Vão ficando de lado,
E as alegrias já me fazem rir,
Mais infelizmente o mundo esta conturbado,
Não gosto de viver em um mundo assim,
Não estou acostumado com essa vida,
Do mundo onde vim as pessoas eram cordiais,
E as amizades eram mantidas ate em batalha,
E as honras eram defendidas com armas,
Mais não como essas de hoje em dia,
E sem armas honradas,
Pois era medida a força homem a homem,
E não como hoje que um simples tiro mata,
É desse tempo que sinto falta e é por isso que vivo ébrio,
É por isso que sou boêmio pela falta que me faz essa vida.

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