terça-feira, 5 de julho de 2011

O Vilarejo


O ar aqui tem cheiro de fogo,
E é quente como brasa,
Ali onde só o que resta são cinzas,
Havia uma pequena e prospera vila,
Com casas de vários tamanhos,
E um pequeno comercio,
Onde havia todo tipo de miudezas,
A aurora era muito bela,
Via-se o sol nascente entre as colinas,
E refletir toda sua magnitude,
Nas límpidas águas do riacho,
Que corria ao entrono do vilarejo,
Onde pescadores passavam horas,
A procura dos mais belos peixes,
Que havia em toda Europa,
Mais infelizmente o sossego e a prosperidade,
Tinham seus dias contados,
Pois nas colinas havia um grande dragão,
Que adormecido pela mágica da vida,
Não apresentava perigo para o vilarejo,
Mais que infame dia aquele ao qual,
Um pastor levava suas cabras,
Por entre as rochas da colina,
E avistou uma pequena caverna,
Onde uma de suas cabras adentara,
Ali mal sabia ele que adormecido estava,
O grande dragão celta,
Ao vislumbrar sua grande cauda,
Espantado um grito de horror,
Rompeu o silencio do vilarejo,
E só o que pode ver-se,
Ao poer do dia,
Foi o rasante de fogo,
E as asas rubras do dragão,
Que destruía a tudo que via pela frente. 

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